A CPI foi criada com objetivo de investigar as prestadoras de serviço de telefonia móvel com relação às elevadas tarifas cobradas, denúncias de má qualidade na prestação dos serviços, intermitência do sinal disponibilizado e ausência de serviço em cidades, distritos ou outros logradouros com considerável densidade populacional dentro do Estado.
Segundo Diego, há muitos municípios do Estado que estão com o desenvolvimento emperrado por causa do péssimo sinal ou pela ausência das antenas das operadoras de celular.
Ele comentou que as empresas de telefonia têm, contratualmente, a obrigação de cumprir metas de investimentos e de pontos de acesso e reprodução de sinal. No entanto, essas aplicações não estão sendo reproduzidas no estado, principalmente no interior.
“Precisamos aprofundar o debate, chamar a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] para esse debate, chamar o Procon do Estado de Mato Grosso e os Procons municipais, fazer investigação profunda dos dados e principalmente dos investimentos feitos pelas empresas de telefonia no Estado, porque precisamos democratizar para Mato Grosso continuar crescendo, não basta de estrada, não basta produção, precisamos também de comunicação”, destacou.